Fácil ser juiz, difícil é ser diretor. Colocar a cara pra bater exige coragem, correr riscos exige coração de frente, cair e levantar requer perseverança e confiança e, no meio disso tudo, haverá os que apontarão os dedos pra apontar somente seus erros.
Mas, e o que você faz com o julgamento que vem dos outros? Você pode passar por dois momentos distintos, no mínimo.
Normalmente, quando estamos pra baixo, e estamos precisando de colo, esses dedos chegam como pesos a mais para serem carregados, como se estivéssemos numa Via Sacra infinita. Parece até que damos força pra eles. E sabe por quê? Porque cada um deles é como reflexo da nossa autocrítica. E aí, não conseguimos enxergar a situação de forma isenta. Estamos mergulhados na autopunição.
Quando começamos a nos superar, vemos os "julgamentos" de outra forma. Nem mais têm peso de julgamento, porque na verdade, conseguimos olhar o julgador como outra pessoa que está falando muito de si mesma, no fundo. E ponto. Recebemos o conteúdo de outra forma.
Como costumo dizer, a transformação é diária, um dia de cada vez, e um pouco por dia, e quando vemos, estamos deixando o ultrapassado onde ele precisa ficar: no passado. E nos orgulhando do tantão de cascas que fomos soltando.
Com amor, pra cada um de vocês!
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